A taxa condominial é um dever permanente para quem mora em condomínio e, algumas vezes, pode gerar um desconforto na hora do pagamento. É muito importante que o sindico, preocupado com seus condôminos, procure formas de reduzir esse valor ou, pelo menos, manter sem reajustes.
Cálculo da Taxa Condominial
Claro que existe um cálculo que é feito para definir o valor dessa taxa e ele precisa ser considerado antes de que haja qualquer alteração.
Vou explicar como funciona.
Primeiro se analisa a despesa total e a fração ideal, que é a área que cada apartamento ocupa, considerando a participação proporcional de cada unidade nas áreas em comum. Calculado a proporção de cada unidade em relação ao total do condomínio (normalmente, abaixo de 1%) encontramos a variável pela qual se multiplicam as despesas totais, e assim chegando ao valor que cada unidade deverá pagar.
Exemplo: “apartamento com área útil de 98,62 m2, área comum de 42,89 m2 e área total de 141,51 m2, correspondendo a fração ideal de terreno de 0,98340% …”
Essa forma de cálculo é sugerida no Código Civil, mas o condomínio pode escolher a forma que melhor se aplica, desde que ela esteja presente em convenção. Só assim ela será aceita.
Ações para Reduzir Taxa Condominial
1 – Reduzir Pessoal
As despesas com funcionários, geralmente, são as que mais oneram o caixa do condomínio. Por isso, mudanças nesse ponto, mesmo pequenas, podem representar uma grande redução no valor final. Evitar horas extra, aderir a empresas terceirizadas ou enxugar o quadro de pessoal são meios para economizar nesse sentido. O importante é analisar quais as atividades essenciais e o que se pode abrir mão ou gerenciar de forma alternativa.
2 – Evite Desperdício de Água
Além da responsabilidade com o meio ambiente, o uso consciente da água gera uma grande economia nas despesas do condomínio. Se cada pessoa evitar o desperdício ou gasto excessivo, haverá grande economia refletida no valor da taxa.
É óbvio que este aspecto se aplica mais a condomínios que não possuem medidores de consumo individualizados. Para os que já possuem essa facilidade, o consumo de água nas áreas em comum que deve ter uma atenção especial por parte do síndico.
3 – Prevenir Vazamentos
Claro que não adianta economizar água se existem vazamentos nas áreas comuns. É muito importante ficar atento a possíveis vazamentos nas tubulações de água ou gás. Quanto antes o problema for resolvido, mais barato fica a mão-de-obra, evita mais desperdício.
Para condomínios sem medidores individualizados, é importante que haja uma política de prevenção de vazamentos no interior das unidades.
4 – Reduzir Inadimplência
O valor da taxa de condomínio precisa, muitas das vezes, ser suficiente para cobrir as unidades inadimplentes. Isso, além de injusto com os moradores pontuais, atrapalha o crescimento do condomínio. É necessário que se crie diálogo sobre esse assunto e sejam tomadas ações efetivas para a redução da inadimplência. Promova ações junto com moradores adimplentes para que os atrasados passem a pagar seus débitos. Por exemplo, instituir uma política de parcelamento de dívida (devidamente aprovada pela maioria dos condôminos).
5 – Aderir às novas tecnologias
Com o uso crescente de computadores e smartphones é possível aderir ao uso das novas tecnologias para reduzir gastos. Utilizando softwares de gestão de condomínio, por exemplo, se reduz gastos com folhas e impressões de comunicados, optando por notificações online. Além disso, conheça mais sobre esse novo modo de fazer as assembleias de forma virtual.
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